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Marafações de uma Louletana

Blog sobre Loulé e as suas gentes

Blog sobre Loulé e as suas gentes

Marafações de uma Louletana

16
Set11

Ilustres Louletanos (XVII) - Maria Aliete Galhoz

Lígia Laginha

 

Bom dia caros visitantes do "Marafações de uma Louletana".

 

Maria Aliete Farinho das Dores Galhoz nasceu em Boliqueime, no ano de 1929. Estudou no Liceu de Faro e licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É editora literária, poeta e ensaísta. Entre 1953 e 1972 foi professora do Ensino Secundário. Colaborou em pesquisas de Literatura Popular Portuguesa, tema sobre o qual publicou inúmeros estudos e fez várias conferências, no Centro de Estudos Filológicos, juntamente com Lindley Cintra e Viegas Guerreiro, no Centro de Estudos Geográficos, e no Centro de Estudos de Tradições Populares Portuguesas da Universidade de Lisboa. Tem colaboração dispersa nas revistas "Boletim de Filologia", "Colóquio", "O Tempo e o Modo", "Nova Renascença" e em vários jornais. Colaborou e fixou os textos de "Poemas Esotéricos" de Fernando Pessoa em 1993. No campo da investigação da Literatura Tradicional Oral Portuguesa publicou "Pequeno Romanceiro Popular Português" (1977), "Romanceiro Popular Português" (1998), "Memória Tradicional de Vale Judeu" (1996), "Memória Tradicional de Vale Judeu II" (1998), "Romanceiro do Algarve" (2005). Colaborou na edição de "Povo, Povo, Eu te pertenço" de Filipa Faísca em 2000, bem como num conjunto de volumes subordinados ao tema "Património Oral do Concelho de Loulé" em parceria com Idália Farinho Custódio e Isabel Cardigos. Escreveu três livros de poesia: "Poeta Pobre" (1960), "Décima Quinta Matinal Esquecida - "Acto da Primavera" (1967), "Poemas em Rosas" (1985). Em prosa publicou o livro de contos intitulado "Não Choreis Meus Olhos" (1971). Recebeu a Medalha Municipal de Mérito, grau prata, pela Câmara Municipal de Loulé, em 1994. Foi ainda condecorada com o título Doutora Honóris Causa pela Universidade do Algarve (1966) e com o grau honorífico de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (1999).

 

07
Set11

Ilustres Louletanos (XVI) - Idália Farinho Custódio

Lígia Laginha

 

Bom dia caros visitantes do "Marafações de uma Louletana".

 

Agraciada pela Câmara Municipal de Loulé, em 1998, com a Medalha Municipal de Mérito Grau Prata, Idália Farinho Custódio nasceu em Loulé, em 1938. Licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa. Leccionou na Escola E.B 2,3 Engenheiro Duarte Pacheco de Loulé. Em termos literários, participou com poemas em diversas antologias como a "IV Antologia de Poesia Contemporânea". A autora tem se dedicado igualmente a recolhas etnográficas desde os anos 60, acompanhando Maria Aliete Galhoz na sua pesquisa em Vale Judeu, assim como na colecta para o vol. II do "Romanceiro Popular Português" da mesma autora. Em 1994, uma dedicação mais sistemática á pesquisa de Vale Judeu resultou na publicação de "Memória Tradicional de Vale Judeu" e "Memória Tradicional de Vale Judeu II". É também autora, com Isabel Cardigos e Maria Aliete Galhoz, de várias obras subordinadas ao tema “Património Oral do Concelho de Loulé” de que já foram publicados os volumes: contos, romances, orações e cancioneiro. Destaca-se igualmente no campo da poesia, nomeadamente infanto-juvenil, com obras como "Até à Estrela do Mar", editada em 2000. No âmbito infanto-juvenil é também autora de diversos contos como "A Viagem da Parker 51" (1985) ou "O Segredo da Rainha" (1991).

 

10
Ago11

Ilustres Louletanos (XV) - Rogério Fernandes Ferreira

Lígia Laginha

 

 

Bom dia caros visitantes do "Marafações de uma Louletana".

 

Hoje decidimos homenagear um ilustre louletano de seu nome Rogério Fernandes Ferreira:

 

Agraciado em 1998 pela Câmara Municipal de Loulé com a Medalha Municipal de Mérito - Grau Ouro, Rogério Fernandes Ferreira nasceu a 27 de Junho de 1929, em S. Clemente, freguesia de Loulé. De origens humildes, fez toda a sua instrução em Loulé, sem que tivesse possibilidades de estudar em Faro. Por morte da mãe e tendo o pai emigrado para a Argentina, Rogério Fernandes Ferreira abandonou os estudos aos quinze anos e começou a trabalhar na secção de Despacho da EVA- Empresa de Viação Algarve. Pouco depois, veio viver para Setúbal, onde entre outros empregos, trabalhou numa mercearia e retomou os estudos.

Terminou em 1947 a Escola Comercial e Industrial com a mais alta classificação (18 valores) e, em 1949, entrou para o Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, sem nunca ter deixado de trabalhar e acabou o curso em 1954, com a classificação de 15 valores. Em 1966, licenciou-se em Direito, na Faculdade de Direito de Lisboa. E doutorou-se em 1983.

Além da sua actividade como professor catedrático, em Portugal e no estrangeiro, publicou em revistas e jornais inúmeros artigos e livros sobre gestão, contabilidade, auditoria, fiscalidade, entre outros temas.
Foi membro da comissão de Reforma Fiscal (1985/88), foi presidente da Comissão para a Revisão do IRS (1998) e da Comissão para a Revisão do IRC e Anteprojeto de Unificação (1999/2000). Foi também o primeiro presidente da Comissão de Normalização Contabilística de Portugal.

Faleceu a 12 de Julho de 2010.

 

23
Jul11

Ilustres Louletanos (XIV) - Júlio Guerreiro

Lígia Laginha

 

 

 

 

 

Bom dia caros visitantes do "Marafações de uma Louletana".

 

Ontem faleceu Júlio Guerreiro, um dos nomes indissociáveis da organização do Carnaval de Loulé e figura de destaque da vida associativa do concelho.

Mais conhecido por Júlio Cachola, nascido em Almancil, a 2 de Janeiro de 1944, Júlio Guerreiro chegou à Câmara Municipal de Loulé no início da década de 80, na qualidade de responsável pela Comissão de Festas, para tomar as rédeas da organização do Carnaval e de muitas outras festividades.

 

À frente do Serviço de Animação foi protagonista do novo rumo que o corso louletano tomou após a sua profissionalização. Foi também responsável pela criação da Festa da Alegria e do Carnaval de Verão, pela realização de diversos espectáculos musicais que marcaram a vida da cidade e do concelho, sobretudo nos anos 90, pelo desfile das Marchas Populares de Quarteira e pelo programa das festas da Mãe Soberana.

 

Durante a sua vida dedicou-se também ao movimento associativo do Concelho, nomeadamente ao Ciclismo, que foi uma das suas grandes paixões. Exerceu cargos directivos em diversas instituições desportivas e recreativas do concelho e da região, com destaque para o Louletano Desportos Clube.

 

De relevo foi também o seu papel como comunicador e jornalista, tendo colaborado com diversos meios de comunicação social nacionais e regionais, da rádio à imprensa escrita, passando também pela televisão.

 

Pelo seu carisma, pela participação activa na vida comunitária e pelo empenho nas causas em que acreditava, Júlio Guerreiro marcou também a própria história local.

 

Nota:

 

1. O corpo de Júlio Guerreiro vai estar em câmara ardente, na Igreja de Santana, na próxima segunda-feira, 25 de Julho, a partir das 17h00, e no dia seguinte será cremado. 

 

 

20
Jul11

Ilustres Louletanos (XIII) - Quirino dos Santos Mealha

Lígia Laginha

 

 

 

 

 

Bom dia caros visitantes do "Marafações de uma Louletana".

 

Hoje recordamos mais um ilustre louletano de seu nome Quirino Mealha.

 

Agraciado com a Medalha Municipal de Mérito Grau Ouro em 2009, Quirino dos Santos Mealha nasceu em Querença a 8 de Julho de 1908.

Em 1926 matriculou-se na Universidade de Lisboa, tendo-se licenciado em Lisboa em 1931.

No ano seguinte fixou-se em Loulé onde fez os estágios de advogado, de notário e de subdelegado do Procurador da República. Em simultâneo, entrou para a vida pública de Loulé, tendo sido administrador do concelho (1932, 33 e 35), provedor da Misericórdia, vice-presidente da Câmara e presidente do Grupo Desportivo Louletano.

Em 1935 foi nomeado delegado do Instituto Nacional do Trabalho e Previdência no distrito de Beja.

Foi deputado na III Legislatura (1942-45), mandato que não concluiu para ocupar o lugar de governador civil do distrito de Beja, de 1944 a 1950, exercendo novo mandato na VIII Legislatura (1961-65), sendo também procurador à Câmara Corporativa na VI e VII Legislaturas por inerência de ser presidente da Direcção da FNAT.

Foi também Presidente do Concelho de Administração e do Concelho-Geral do Banco do Alentejo entre 1966 e 1975.

Presidiu várias comissões de estudos e grupos de trabalho, tomou parte de congressos, colaborou com diversos jornais e revistas e foi autor de relatórios, discursos, conferências, comunicações e de iniciativas culturais, nomeadamente de concursos e exposições de carácter heráldico, etnográfico, folclórico e de arte popular.

Faleceu em Lisboa a 4 de Junho de 1991.

 

06
Jul11

Ilustres Louletanos (XII) - José Mendes Cabeçadas Júnior

Lígia Laginha

 

 

Bom dia caros visitantes do "Marafações de uma Louletana".

 

Hoje falamos de José Mendes Cabeçadas Júnior:

 

Nasceu em Loulé em 19 de Agosto de 1883. 
Concluiu o curso da Escola Politécnica, ingressando na Escola Naval em 1902 e seguindo carreira militar, onde atingiu o posto de vice-almirante.

Republicano convicto, participou activamente nas operações militares que conduziram à implantação da República, em 5 de Outubro de 1910. Militou depois nos partidos Unionista, Liberal, Nacionalista e, por fim, na União Liberal Republicana (início de 1926). 
Em Julho de 1925, comandou uma tentativa de sublevação contra o Governo, a partir do navio Vasco da Gama.

Protagonizou depois o golpe militar de 28 de Maio de 1926, que viria derrubar a República, desta vez bem sucedido. Assumiu então o comando da revolta em Lisboa, enquanto o general Gomes da Costa, vindo de Braga, avançava sobre a capital. Dois dias depois Mendes Cabeçadas foi nomeado Presidente do Ministério, ministro da Marinha e, interinamente, das restantes pastas. Mas em 18 de Junho de 1926 foi afastado do poder por um novo golpe militar, encabeçado por Gomes da Costa. Voltou à Armada e mais tarde envolveu-se em novas tentativas de revolta (entre 1931 e 1947), todas sem sucesso, contra a Ditadura e o Estado Novo, acabando por ser preso, julgado e reformado compulsivamente.

Morreu em Lisboa em 11 de Junho de 1965.

 

02
Jul11

Ilustres Louletanos (XI) - Maria Campina

Lígia Laginha

 

 

Bom dia caros visitantes do "Marafações de uma Louletana".

 

Hoje falamos de Maria Campina:

 

Maria Campina de Sousa Pereira nasceu em Loulé, em 18 de Janeiro de 1914. Esta pianista, uma das mais talentosas da Europa de todos os tempos, concluiu o seu curso superior de piano do Conservatório Nacional, onde foi aluna de grandes mestres, entre os quais os extraordinários maestros portugueses Varela Cid e Luís de Freitas Branco, em 1935, com a classificação de 20 valores. 

Enquanto frequentou aquele Conservatório, Maria Campina foi premiada com todos os galardões para os melhores alunos, incluindo o 1º prémio do Conservatório Nacional, nunca alcançado por qualquer outro aluno daquele estabelecimento de ensino. 

Estreou-se em Lisboa naquele mesmo ano, num concerto na Casa do Algarve e fez questão de que o segundo fosse dado na sua terra natal, pouco tempo depois, no dia 8 de Agosto. 

Em 1939, com 25 anos, já casada, Maria Campina começou a leccionar como professora de piano num colégio de Lisboa. É nessa época que Maria Campina ganha consolidação da sua carreira. 

A Emissora Nacional tinha dois serviços e a estação de “Lisboa2”, com uma programação cultural e científica, emitia, diariamente, concertos de música clássica e ópera. Além disso, a estação tinha a sua própria Orquestra Sinfónica, de grande nível. Maria Campina não tinha mãos a medir, quer em récitas individuais, quer integrada ou como solista da Orquestra Sinfónica, que, tal como a outra orquestra da estação oficial, a Orquestra Ligeira, percorria o país de lés a lés.

Mas a pianista não se limitava a dar vida às partituras dos grandes compositores, escrevia também para os jornais, proferia conferências, interessava-se pela vida cultural do país. 

Em 1949, Maria Campina decidiu participar num concurso internacional na Áustria, pátria de grandes músicos e intérpretes. No Mozarteum de Salzburgo, iria ombrear com quinze dos maiores pianistas mundiais do seu tempo. Interpretou obras de Mozart e de Johan Sebastian Bach e o júri, por unanimidade, o que raramente se voltou a repetir, declarou-a vencedora. Toda a Europa, América do Sul e África puderam, então, escutar a magia das suas interpretações.

Maria Campina criou, por essa altura, na Academia de Música do Funchal, a disciplina de Iniciação Musical, mostrando, deste modo, a sua sensibilidade pedagógica e visão para as carências educativas da escola, em Portugal. 

Já em Lisboa, alguns anos mais tarde, em1962, a pianista algarvia abraçava convictamente a ideia da criação de um conservatório na região do Algarve. Em 1972, Maria Campina pôde, finalmente, ainda em casa emprestada, receber os primeiros alunos do «seu» Conservatório Regional do Algarve. Durante os doze anos que se seguiram, a pianista louletana pôde dar largas ao seu sonho, formando crianças e jovens algarvios.

Galardoada, em 1979, com o grau de Comendador da Ordem de Instrução Pública, Maria Campina empenhava-se, então, com o seu marido, Pedro Ruivo, em conseguir apoios para a construção de uma escola de raiz.

Maria Campina faleceu em 27 de Fevereiro de 1984 e seria o seu marido quem veria, finalmente, concretizado o seu sonho: o excelente edifício que alberga hoje o Conservatório Regional Maria Campina, de que todos os algarvios se podem orgulhar.

Em 1994 foi agraciada, a título póstumo, pela Câmara Municipal de Loulé com a Medalha Municipal de Mérito - Grau Ouro.

 

29
Jun11

Ilustres Louletanos (X) - Catarina Farrajota

Lígia Laginha

 

 

Bom dia caros visitantes do "Marafações de uma Louletana",

 

Há poucos dias faleceu uma ilustre louletana de seu nome Catarina do Carmo Pinto Farrajota, mais conhecida por "Dona Catrixa", apelido que os louletanos lhe atribuiram com carinho.

 

Catarina do Carmo Pinto Farrajota nasceu a 16 de Março de 1923 em Santa Bárbarade Nexe.

Frequentou o curso dos Liceus no Colégio Parisiense em Lisboa.

Terminado o Curso do Liceus entrou para a Escola Técnica de Enfermeiras do Instituto Português de Oncologia tendo terminado o curso de enfermagem Geral e de Saúde Pública em 31 de Julho de 1945.

No ano seguinte trabalhou no Instituto Português de Oncologia.

Manteve-se em Lisboa até 1948, altura em que regressa ao Algarve e é convidada por Maria José Cabeçadas de Ataíde Ferreira, fundadora da Casa da Primeira Infância, que se retirava para Lisboa, para a substituir na Direcção da referida Instituição.

Em 1976 é convidada a presidir a Comissão Administrativa nomeada para assegurar o funcionamento da Santa Casa da Misericórdia de Loulé.

Em 1977 é eleita provedora da Santa Casa da Misericórdia de Loulé, lugar que ocupou durante vários anos.

Em 1997 foi agraciada com a Medalha Municipal de Mérito Grau de Prata.

Até há data da sua morte, a Dona Catrixa foi sempre uma mulher de espírito aberto dada à cultura e buscando todas as oportunidades de ajudar o próximo. Por estes e outros motivos aqui fica a singela homenagem do "Marafações de uma Louletana".

 

Nota:

 

1. Não ausência de uma fotografia da Dona Catrixa coloquei uma da Casa da Primeira Infância, instituição a que esteve ligada.

 

 

 

 

 

26
Jun11

Ilustres Louletanos (IX) - Manuel Gomes Guerreiro

Lígia Laginha

 

 

Bom dia caros visitantes do "Marafações de uma Louletana".

 

O Festival MED já terminou e a marafada ontem não "postou" o programa porque estava demasiado cansada para tal. Sabem "noites alegres, manhãs tristes". De qualquer forma podiam aceder ao programa no site do MED que aqui foi referido.

 

Mas mudando de assunto, porque o MED acabou mas a vida continua, hoje vamos homenagear mais um ilustre louletano de seu nome Manuel Gomes Guerreiro.

 

Agraciado com a Medalha de Municipal de Defesa do Meio Ambiente - Grau Prata, em 1993, pela Câmara Municipal de Loulé, Manuel Gomes Guerreiro nasceu na freguesia de Querença, Conselho de Loulé, frequentando o Liceu João de Deus, em Faro. Desde 1943 exerceu a profissão de engenheiro silvicultor. Paralelamente trabalhou 12 anos com o Prof. Vieira Natividade em Alcobaça, tendo-se dedicado ao melhoramento genético de espécies florestais como o choupo. Convidado para trabalhar em Moçambique, tornou-se director do Instituto Museu de História Natural de Álvaro de Castro e da Sociedade de Estudos de Moçambique. Foi igualmente Vice-reitor da Universidade de Luanda. Em 1974 regressa a Lisboa onde posteriormente exerceu o cargo de Secretário de Estado do Ambiente. Leccionou nas Universidades de Letras de Lisboa e na Universidade Nova. Em 1989 foi jubilado. É autor de uma vasta bibliografia nas áreas da silvicultura, do ensino e da ecologia. Proferiu diversas conferências em inúmeras Instituições.

Viria a falecer no decorrer do ano 2000.

 

17
Jun11

Presidentes da Câmara Municipal de Loulé (II) - Manuel Lourenço Teixeira Faísca

Lígia Laginha

 

 

Bom dia caros visitantes do "Marafações de uma Louletana".

 

Hoje voltamos aqueles que em dada altura presidiram a nossa autarquia e cujas acções foram importantes para aquilo que Loulé é hoje enquanto Cidade e Concelho.

Falemos então de Manuel Lourenço Teixeira Faísca:

 

Manuel Lourenço Teixeira Faísca nasceu na freguesia de S. Clemente em 31 de Janeiro de 1929.

Fez o ensino primário na Escola Conde Ferreira em Loulé, frequentou o Liceu Nacional de Faro e concluiu o curso de Engenharia de Minas no I.S.T. em 1958.

O Eng. Manuel Lourenço Teixeira Faísca exerceu a profissão em Angola nos Serviços de Geologia e Minas e na Companhia do Manganês de Angola, no início dos anos 60. Passou ainda pela Beralt Tin & Volfram (Minas da Panasqueira) de 1966 a 1969, pelas Minas do Lousal de 1969 a 1971 e pelos Caminhos-de-Ferro Portugueses de 1971 a 1973.

Ocupou o cargo de Presidente da Câmara Municipal de Loulé entre 19 de Abril de 1973 e Maio de 1974.

Durante o seu mandato debateu-se a definição das freguesias de Almancil, do Concelho de Loulé, e de Santa Bárbara de Nexe e S. Pedro, do Conselho de Faro. Em Quarteira e Vilamoura realizaram-se projectos de urbanização e de infra-estruturas e, em Loulé, iniciou-se o plano de urbanização e de expansão Nordeste. 

Faleceu a 26 de Setembro de 2009.

 

Nota:

 

1. E isto é o pouco que a marafada louletana conseguiu apurar sobre este ilustre Louletano que ocupou a presidência da Câmara Municipal de Loulé até bem perto do 25 de Abril de 1974. 

 

2. Na falta de uma fotografia de Manuel Lourenço Teixeira Faísca optei por colocar uma do edifício dos Paços do Concelho por ser nele que os presidentes de Câmara exercem a sua actividade enquanto tal.